Grilo-toupeira: identificação e meios de controle

Reconheça o grilo-toupeira

O grilo-toupeira (Gryllotalpa gryllotalpa) é membro da ordem Orthoptera, assim como o grilo ou o gafanhoto. No entanto, sua presença é mais temível na horta do que a de seus congêneres.

O grilo-toupeira também é chamado de “grilo-toupeira”. E por um bom motivo: semelhante ao grilo por sua cor aveludada marrom-amarelada, esse ortóptero de cerca de 5 cm tem duas longas patas traseiras para pular, assim como o éltra, cuja fricção produz um som - uma canção - que podemos ouvir em anoitecer, na primavera. Já as patas dianteiras são mais parecidas com as da toupeira: mais curtas, mais largas e com dentes, são formadas para cavar. Seu arranjo (próximo à cabeça) reforça essa semelhança.

Um indesejável, apesar de si mesma!

Além de seus membros anteriores, o grilo-toupeira tem aparelhos bucais de moagem, sendo o todo muito útil para saciar seu passatempo favorito: cavar galerias subterrâneas rasas, em busca de larvas e vermes para degustar. Entre as suas vítimas encontram-se larvas de vermes e forras, lesmas, lombrigas, formigas … O grilo-toupeira poderia ser considerado uma ajuda muito útil para o jardineiro se não estivesse habituado a cavar indiscriminadamente na terra como nas raízes que encontram no seu caminho. Os danos às plantações podem ser consideráveis: raízes de vegetais cortados, mudas cultivadas … ela também herdou o apelido de lavrador. Tanto é verdade que, por meio de tratamentos químicos, sua população diminuiu drasticamente. No entanto, ocasionalmente pode ser encontrado na horta, em húmus, solos soltos e úmidos, ou mesmo na pilha de compostagem.

A luta preventiva

Muitos são seus predadores: pássaros (corujas, melros, pegas …), ouriços, musaranhos … e toupeiras! Além destes últimos (embora sejam seus grandes inimigos), privilegie a instalação destes auxiliares.

Outra precaução a tomar é manter a pilha de composto longe do jardim.

Por fim, o preparo do solo, ao destruir galerias e ninhos (buracos do tamanho de um ovo vinculado a galerias), também atrapalha o cotidiano dos grilos-toupeiras, o que pode incentivá-los a não se estabelecerem.

A luta direta

Seguindo as galerias, você encontrará aquela que leva ao ninho: desce verticalmente, mais fundo que as outras. Despeje uma mistura de água e óleo. Os ovos (postos em junho) serão destruídos e o grilo-toupeira surgirá. Cuidado com ela e mate-a. Alguns jardineiros também usam esterco puro de urtiga ou uma mistura de água e sabão.

Outra solução consiste em enterrar, nas passagens, caixas de ferro lisas nas quais cairá e não poderá sair.

Também é possível capturá-lo instalando na horta várias pequenas pilhas de esterco ou composto que servirão de isca. De manhã cedo, levante as armadilhas.

Por fim, saiba que em outubro as larvas e os adultos procuram um lugar para passar o inverno. No início do mês, faça buracos de 30 cm de profundidade que você preencherá com esterco ou composto e cobrirá com terra ou uma tábua. Durante o inverno, procure a fera!

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