Uma lamiaceae com raízes apetitosas
O crosne japonês (Stachys affinis, Família Lamiaceae) é uma planta perene que nos chega da… China! Introduzido no Japão, só chegou à Europa no final do século XIX. Depois de ser tratada como uma estrela pelo consumo de seu delicioso tubérculo, ela cai no esquecimento. Mas, nos últimos anos, alguns cozinheiros decidiram colocá-lo de volta nos pratos porque seu sabor de nozes o torna um sabor popular.
A parte aérea é constituída por caules eretos, quadrangulares, peludos e ramificados, formando um denso tufo com cerca de 40 cm de altura. As folhas verdes, afiladas, com nervuras ocas e bordas ameadas, são numerosas. Como acontece com todas as Lamiaceae (hortelã, erva-cidreira, urtiga, etc.), as pequenas flores aparecem nas axilas das folhas. Aqui estão eles rosa.
A parte subterrânea é a que mais interessa aos gourmets: muitos rizomas de pontas inchadas formam divertidos tubérculos esbranquiçados, alongados e anelados.
Cultura
Plantio
O crosne japonês pode ser cultivado em qualquer lugar da França, se os conselhos de cultivo forem seguidos: sol, solo leve, nem seco nem muito úmido. O cultivo é bastante fácil: no início de abril, plante os tubérculos com cerca de 10 cm de profundidade, em três e em bolsões, sendo estes espaçados no mínimo 40 cm em todas as direções.
Rega
O segredo é não deixar o solo secar profundamente: enxágue regularmente na superfície (com cuidado para não danificar os rizomas) e regue se a seca se instalar.
Ridging
O sulco, idêntico ao da batata, é recomendado para aumentar o rendimento das vinhas. Prossiga em junho.
Inimigos
Os crosnes japoneses são muito resistentes: raramente estão sujeitos a doenças ou ataques de pragas.
Plantas associadas
Os crosnes japoneses parecem se dar bem perto da maioria dos vegetais do quintal.
Colheita
A colheita dos crânios japoneses começa quando a folhagem está seca, a partir de novembro. É feito com um garfo pá, conforme a necessidade, durante todo o inverno. A cobertura morta no final da queda torna mais fácil para os crosnes saírem do solo quando as temperaturas estão muito baixas.
Atenção: o tamanho reduzido dos tubérculos torna o trabalho um pouco trabalhoso.
Para garantir a vindima no ano seguinte, deixa-se alguns tubérculos no solo mas não demasiados, para não encontrar a horta invadida.
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