Depois dos OGM, plantas geneticamente modificadas ... por irradiação

Induzir mutações para obter as chamadas sementes "melhoradas"

Vários mutagênicos são usados ​​pelos cientistas para modificar o patrimônio genético das sementes: bombardeios de cobalto, raios gama ou mesmo produtos químicos. Estes tratamentos aplicados às sementes visam acelerar o processo natural de mutação genética, de forma a obter novas plantas com características potencialmente interessantes para a agricultura (rendimento, resistência, morfologia, etc.).

Esse processo é bastante antigo - é usado há cerca de cinquenta anos - e, se for aleatório (não sabemos de antemão qual mutação vamos obter), é mais barato que um programa de pesquisa para a criação de OGM. . Outra vantagem é que não está sujeito a regulamentações de OGM e é indetectável. E como as plantas obtidas são patenteáveis, essas técnicas mutagênicas podem ser muito lucrativas para as empresas interessadas nelas. Hoje, cerca de 3.000 variedades de 170 espécies diferentes (arroz, trigo, cevada, mandioca, banana, etc.) são afetadas por esta técnica de seleção.

Não exatamente OGM, mas quase

No caso dessas plantas mutantes, não há transferência do gene de um organismo para outro, mas mesmo assim o DNA é modificado pela intervenção humana. E esses genes mutantes, se puderem conferir à nova variedade obtida características interessantes em termos de cultura, também podem induzir a síntese pela planta de proteínas cujo impacto desconhecemos. Além disso, a imprevisibilidade das recombinações genéticas não exclui possíveis efeitos deletérios para o consumidor. Enfim, essas sementes "melhoradas" e patenteadas voltam a ser uma forma de apropriação dos seres vivos, com fins lucrativos.

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