O ouriço, um marcador da biodiversidade urbana

O ouriço, uma espécie "guarda-chuva"

As cidades abrigam um bom número de espécies selvagens - Berlim agora é famosa por seus javalis - e Nantes não foge à regra. Aliás, encontramos o ouriço europeu, um mamífero pequeno, discreto e oportunista que se adaptou ao ambiente urbano (aliás, o que come o ouriço?). No entanto, o ouriço é considerado uma "espécie guarda-chuva", ou seja, a sua presença num ambiente permite supor que aí também vivam outras espécies, como a marta ou o esquilo.

Ouriço da cidade

Em Nantes, optamos, portanto, por usar o ouriço como um indicador da biodiversidade urbana. Entre novembro de 2009 e novembro de 2010, nos distritos de Dervallières-Durantière e Saint-Joseph de Porterie, os alunos da Escola de Veterinária de Nantes realizaram escotismo à noite. Cerca de 50 ouriços foram observados desta forma, metade dos quais foram marcados. Moradores de boa vontade também participaram desse pequeno censo.

O estudo deve continuar este ano, mas já parece que o ouriço consegue atravessar superfícies de concreto. Na condição de que as “redes de plantas”, também chamadas de “corredores ecológicos” (relvados, jardins privados, parques, bosques, etc.), permitam que se desloque nas zonas urbanas mas também entrem e saiam da cidade, este pequeno animal adapta-se muito bem para áreas residenciais, mesmo muito urbanizadas. Até encontra ali um habitat favorável: alimentos mais facilmente disponíveis, temperaturas ligeiramente mais altas no inverno… O resto do estudo deve permitir compreender melhor os movimentos do animal e avaliar o impacto dos pesticidas nas populações.

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