Oliveira: principais doenças e possíveis tratamentos

Podridão radicular

A podridão das raízes é uma doença fatal para as oliveiras como para muitas árvores: é temida nos pomares. É causada por um fungo, a armillaria cor de mel (Armillaria mellea Onde Clitocybe mellea), cujo micélio se instala entre a casca e a madeira das raízes e da copa da árvore, causando a decomposição da madeira. O órgão reprodutor do fungo surge na queda, na base do tronco, e sinaliza a morte da árvore afetada: o tratamento da podridão radicular é realmente difícil e geralmente ineficaz. A prevenção consiste em clarear solos pesados ​​e úmidos, evitando o excesso de água, bem como a adição de esterco não decomposto ou restos de plantas lenhosas.

Murcha de Verticillium

A murcha de Verticillium é, após a podridão das raízes, uma das doenças mais graves da oliveira. É causada por um fungo presente no solo, Verticillium dahliae, que afeta primeiro as raízes e depois o sistema vascular da árvore, causando danos às partes aéreas. Dependendo da extensão do ataque, a murcha de verticillium se manifesta pela súbita secagem de um ou mais galhos ou galhos maiores, às vezes até de toda a árvore (leia: Quando e por que cortar uma árvore?). As folhas adquirem uma tonalidade cinza e depois marrom, e a madeira fica marrom-avermelhada. Atualmente não há cura.

Molde fuliginoso

A oliveira é, como muitas plantas, sensível ao bolor fuliginoso. Esta doença branda se manifesta por um depósito preto que se forma nas folhas, semelhante à fuligem. É causada por um fungo que freqüentemente se desenvolve na melada (uma substância pegajosa e incolor) secretada por pulgões ou mesmo por alguns cochonilhas. A boa notícia é que o tecido foliar não está danificado: se você limpar o depósito, verá que a folha permaneceu intacta. A má notícia é que o bolor fuliginoso sufoca as folhas e interfere na fotossíntese: uma árvore gravemente afetada pode enfraquecer. A prevenção consiste em pulverizar a mistura bordalesa no início da primavera, bem como monitorar ataques de parasitas que podem produzir melada. O tratamento é simples, mas desagradável: se quiser eliminar o bolor fuliginoso, deve limpar cuidadosamente as folhas à mão, uma a uma (só é possível em árvores novas!).

Ciclocônio ou "olho de pavão"

Esta doença é causada por um fungo, Cyclonium oleaginum, que ataca as folhas da árvore e também os frutos. Manchas circulares, amarelas ou marrons, marcadas com círculos concêntricos, são características e deram a essa doença fúngica o nome de "olho de pavão". No final das contas, provoca a queda das folhas afetadas, o que enfraquece a oliveira e dificilmente é estético, e a qualidade das azeitonas colhidas (para as árvores cultivadas para seus frutos) pode ser ruim. O tratamento e a prevenção do ciclocônio consistem na aplicação da mistura bordalesa.

O cancro da oliveira

Na maioria das vezes, o cancro da azeitona é de origem bacteriana. Causa protuberâncias semelhantes a verrugas na madeira. As bactérias geralmente se instalam por ocasião de um ferimento na casca do galho ou galho (geada, granizo, etc.). Esta doença não é fatal, mas não tem tratamento conhecido: a única maneira de se livrar do cancro é freqüentemente cortando o galho ou, se for um galho de carpinteiro, tentando uma curetagem da parte ferida.

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